Em menos de 10 anos o jornalismo sofreu algumas mudanças significativas. A jornalista e pesquisadora Pollyana Ferrari viveu o antes e o depois do primeiro crossover da mídia. Ela acredita que, se comparado o contexto de 98 com o de hoje, ao contrário do que todos esperavam, o jornalismo online regrediu.
Devido à falta de conhecimento do ciberespaço, os veículos ainda possuem os mesmos pontos fracos de 10 anos atrás, afirmou a pesquisadora. No Brasil, grande parte das matérias publicadas nos portais partem de uma mesma origem, como é o caso da Reuters. A oferta de conteúdo hipermidiático ainda é pequena, Pollyana Ferrari citou como exemplo o G1, que vem digitalizando todo seu conteúdo e disponibilizando para os leitores.
O jornalista de hoje, também sofreu mudanças em relação ao jornalista de 10 anos atrás. Atualmente, o jornalista precisa ter alguns conhecimentos além dos tradicionais. Ele precisa conhecer sobre HTML, chuva de tags, conceito de flash, Linux, usar o RSS no dia a dia e saber como funciona a blogosfera. Outro hábito que o jornalista deve adotar é a participação em listas de discussãoe conhecer seu código de conduta. Em uma redação online, o jornalista é considerado um jornalista multimídia, é ele quem escreve insere fotos, vídeos e links nas matérias. O profissional deve ser não-linear.
Para Pollyana, o jornalista hoje deve ter um blog. Através dele é possível treinar a linguagem se reciclar e navegar, navegar muito, pois essa é o segredo para se entender a blogosfera. "Blogueiro realmente incorpora o bordão 24×7. Sete dias por semana, 24 horas ligado."
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quarta-feira, 1 de abril de 2009
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